domingo, 29 de junho de 2008

Sistema de cotas

Sistema de cotas: justiça social ou discriminação?



Algumas universidades públicas do Brasil adotam o sistema de cotas para estudantes negros e oriundos da rede pública de ensino médio, sob a alegação de grupos de afro-descescendentes que desejam uma justiça, igualdade racial. Mas será que tais medidas, como a criação desse sistema de cotas, resolverá os problemas de desigualdade social e racial?

Ao longo de nossa história, é sabido o quanto os negros sofreram. Foram escravizados em suas terras, vendidos como mercadorias, animais, submetidos a trabalhos forçados, e castigados com açoites que, na maioria das vezes, os levavam a morte prematuramente. A abolição da escravatura em 13 de maio de 1888 assinada pela princesa Isabel não significou, em sentido amplo, a vitória para os negros: eles foram soltos, mas passaram a viver nas margens da sociedade. Não foram aproveitados como trabalhadores remunerados. Não tinham acesso à educação.

De lá para os dias atuais já se passaram mais de 100 anos e muitas das injustiças foram reparadas., como ter acesso à educação e ao voto. Mas ainda há muito a ser feito. Os negros ainda têm, em média, os menores salários, menos acesso aos cargos com escolaridade igual ao dos ocupados pelos brancos. A maior desigualdade não é na questão racial, e sim na distribuição da renda. E como corrigir essas diferenças? A proposta mais difundida é a criação do sistema de cotas nas universidades federais e estaduais, destinando à alunos de ensino médio vindos da rede pública e dos que se declaram negros. Essa proposta, a primeira vista, poderia ser muita boa. Mas sendo analisada com mais cuidado, pode originar outros problemas e veremos que não se solucionará os problemas aos quais eram pretendidos.

Vai criar mais discriminação, pois os alunos que se beneficiariam com o sistema de cotas e serão vistos pelos outros alunos, aprovados pelo sistema tradicional, de forma diferenciada.

O sistema de cotas é uma forma de disfarçar os problemas, as ineficácias das escolas públicas estaduais e municipais, que faltam professores de matérias como matemática, física e português; e quando tem, não dispõem de recursos para fazer um bom trabalho. Do que adianta colocar os estudantes que não tiveram um ensino básico e médio eficazes nas faculdades, já que, devido a falta de preparo, abandonarão os cursos logo depois de terem se matriculado.
Antes de querer o acesso a uma universidade de qualidade, os governantes devem garantir um ensino básico de qualidade. E não só neste, mas em todos os níveis, sem pular etapas. Um indivíduo só é capaz de ingressar, cursar e concluir uma faculdade se tiver uma ótima base. Uma idéia errônea que pode surgir no meio da aplicação das cotas é a de que o negro teria uma capacidade intelectual menor do que a dos brancos. Por mais esse motivo, sou contra esse sistema discriminatório.

Muitos políticos, de forma demagógica, querem nos vender soluções rápidas para problemas que estão entranhados em nossa sociedade, ao longo de séculos. Só se resolverão nossos problemas com melhoria no ensino e que, só surtirão efeitos claros e concisos, em algumas décadas.

Teologia da prosperidade

Teologia da prosperidade: alguma religião leva à riqueza e ao sucesso?



Cada vez mais vemos nas emissoras de televisão, livrarias, rádios e nas ruas pastores convocando pessoas a irem à suas igrejas, com a promessa de ter em troca uma vida financeira melhor, ter uma melhor qualidade de vida.

Os líderes dessas novas "religiões" afirmam ensinar, a buscar uma melhoria na vida, principalmente no aspecto financeiro. E dizem que apenas em suas igrejas que conseguirão atingir a tais graças. Para dar respaldo a suas promessas, se utilizam de templos luxuosos, belos, para mostrar que D'us teria abençoado tais congregações. E, além disso, apresentam depoimentos de pessoas que teriam sido "abençoadas" pelo simples fato de participarem dos cultos.

A "igreja" Universal a todo momento em seus programas na TV, entrevistam pessoas que estavam falidas e, ao fazerem parte das "concentração de fé e milagres" e têm suas vidas mudadas, conseguem comprar carros bonitos, imóveis em locais muito valorizados.
O jogador Kaká, que foi eleito o melhor do mundo em 2007 pela FIFA, dedicou o seu prêmio a Jesus e colocou o seu troféu na sede da igreja "Renascer em Cristo" ( a mesma do casal de "bispos" que foram presos nos EUA, levando dinheiro sem ser declarado). O troféu de Kaká serve como referência para que o sucesso obtido se deve a graça ali existente, naquela igreja.
Mas será que o fato de participar de alguma religião específica, leva alguém ao sucesso? Silvio Santos (Senor Abravanel) é de origem judaica, começou como camelô nas ruas do Rio de Janeiro e hoje é um dos maiores empresários do nosso país. Foi seu trabalho e sua capacidade que o levaram ao sucesso, a vitória. Roberto Marinho, católico, começou como office-boy, estudante de jornalismo, família humilde, construiu o maior grupo de comunicações da Améria Latina, entre as 4 do mundo. Romário que, ao que parece ser um católico, se tornou um dos maiores jogadores do mundo de todos os tempos. Charles Chaplin era ateu e dispensa apresentações do que representou.

O que podemos concluir, então? Não importa a que religião você pertença, (ou não pertença a nenhuma). Se você trabalhar, estudar, buscar um sonho e, é claro, contando com sorte, você alcançará. Não é a seita "A" ou "B" que te levará a sucesso em algum setor da sua vida. Olhe a sua volta! Existem católicos ricos, católicos pobres. Evangélicos ricos e pobres. Ateus ricos e pobres. Não espere soluções mágicas para seus problemas. Você deve lutar, sempre, não desistir nunca de buscar a sua felicidade.

A verdadeira religião

A verdadeira religião



O vocábulo "religião" vem do latim, religare, que siginifica religar. A busca do homem em se religar ao divino, que se afastou da humanidade e que, na visão destes, Ele (D'us) está muito distante. E, para buscar essa religação com o divino, indivíduos auto-proclamam-se profetas, criam rituais e dogmas para agradar a D'us e guiar o povo. E para alimentar tais crenças, colocam os seres humanos como centro do Universo, como se D'us os considera acima dos outros seres e coisas no Universo. Vamos analisar cada um desses argumentos e tentar mostrar o que significa a verdadeira religião.



Os acontecimentos naturais e a vontade de D'us.

Como dissemos em outro tópico, os acontecimentos naturais não são nada mais que a vontade de D'us. D'us é eterno e imutável, não pode sobrevir n'Ele nenhuma mudança. A Sua vontade é idêntica à Sua essência. Sua "vontade" não pode ser identificada com a vontade humana, já que esta vem de uma necessidade por algo que não tem, e isso, em D'us, não pode ocorrer pelo fato de que, se o fosse, implicaria que D'us necessite de algo que não tem, então adimitiríamos na existência de um D'us imperfeito. O "agir" e a "vontade" em D'us são as mesmíssimas coisas. Ele só age segundo Seus desígnios. E estes são eternos e imutáveis., como falei anteriormente Sendo eterna e imutável a Sua "vontade", então desde que D'us criou o Universo, se assim podemos dizer, as Leis que Ele colocou na Natureza também são Eternas e Imutáveis. Caso D'us interferisse nos acontecimentos naturais, ou como disse Isaac Newton "D'us interfere no mundo para colocá-lo nos eixos, como se dar corda a um relógio." significaria que D'us tem volições, e mudaria algo que Ele mesmo fez, adimintindo-se, assim, uma mutabilidade em Sua essência.
Então, tudo o que aconteceu, acontece e acontecerá são provenientes das Leis eternas e imutáveis da Natureza, que são as próprias Leis de D'us. Quem pensa que D'us interfere no mundo para operar milagres ou castigar os homens, que causa eventos sobrenaturais, está adimitindo uma imperfeição no D'us e que este age como os homens.



O mundo não foi criado para os homens.

Os crentes acham que tudo o que existe no Universo, foi feito por D'us para servir ao homem. E sustentam tais opiniões com base nos livros religiosos; que o animais para servirem de alimento e ajudar nos trabalhos; o Sol e a Lua para contar os tempos e as estações.
Mas com o bom senso, é possível ver que tal pensamento é facilmento refutável. Basta olharmos para o céu e ver a grande quantidade de estrelas, astros. Elas são milhares, milhões, bilhões. Os milhões de galáxias e nessas milhões de estrelas. Estrelas com 100, 1000 vezes o tamanho da nossa estrela, o Sol. O Sol, que é 1 bilhão de vezes o tamanho da Terra. Nós humanos, que somos como bactérias diante do tamanho do nosso planeta. Somos poeiras no Universo. O que podemos ver o quão somos pequenos diante da infinitude do mundo. Não estamos acima de nenhum elemento ou ser da Natureza. Somos integrantes, ou melhor, peças da grande máquina que é o Universo.



Ignorância: prisão da mente.

Estudando, pensando e questionando é que poderemos nos libertar de grilhões, de dogmas irracionais, superstições que em nada nos ajudam. Muito pelo contrário: nos tornam escravos de sacerdotes e líderes religiosos que se dão muito bem. As pessoas tornam-se "massas de manobra". As atividades nossas não devem se basear no medo pelo desconhecido, ou que venha a ser castigado por D'us. Não devemos pensar em D'us como um ser mesquinho, vaidoso, que fica contente com orações feitas a Ele. A Ele não devemos atribuir nenhum antropomorfismo e cairmos em idéias que só nos afastam do verdadeiro significado de D'us. A ignorância é a vedação dos olhos perante as coisas que acontecem ao nosso redor.

O bom senso nos faz ver que não importa qual religião a pessoa siga: em todas elas, os seus seguidores estão sujeitas aos mesmos tipos de sorte (riqueza, pobreza, saúde, doença...) e a ter os mesmos sentimentos e atitudes (amor, caridade, ódio, inveja), seja qual for a crença, ou nenhuma. Basta observar!




Qual a verdadeira religião?

Por tudo que expus, podemos ver que o homem não existe a parte do resto dos outros elementos da Natureza. Que nele vive com uma parte, um membro.
O fato do ser humano buscar uma religação com D'us que, na concepção dos homens, está longe, acima dos céus. Os cristãos acreditam que D'us mandou Jesus como uma ligação entre Ele (D'us) e os homens. Mas todos eles enganam. D'us não está além dos céus. Ele está em toda a parte, em todos os seres, vivos ou não, está em todos nós! O verdadeiro "religar a D'us" significa nos conscientizarmos que não podemos viver sozinhos, isolados da Natureza e de nossos semelhantes. Devemos no Todo, para que esteja em harmonia e isso nos levará a uma vida melhor.

A grandiosidade, para não dizer a infinitude, do Universo nos ensina a sermos humildes e que pouco somos isoladamente da Natureza.

O verdadeiro religar é a nossa religação com a Natureza, para que vivamos em harmonia com esta e que , ai sim, estaremos religados a D'us, que é o Todo, sem pensamentos e lutas mesquinhas. E praticando o bem pelo próprio bem, e não para fugir do mal. A verdadeira religião está em respeitar nossos semelhantes e aos outros seres e elementos da Natureza e que isto significa amar o próprio D'us.