sábado, 15 de novembro de 2008

Revendo as orações

Revendo as orações



Em outra oportunidade, falei sobre as orações, a qual obtive muitas refutações com citações bíblicas e de outros textos.

Muita gente acha que, para resolver os problemas de suas vidas, devem ficar orando ou rezando, horas e horas, repetindo várias vezes as mesmas palavras e pedidos. Os sacerdotes católicos aparecem rezando o terço, repetindo 10 vezes os mesmos refrões de manhã, a tarde, a noite, coisas do tipo “Obrigado Jesus”, entre outras. Por que repetir tantas vezes? O terço que repete 100 ave-marias, 10 pai-nossos. Por que tal exautão de repetições? D'us precisa que repita tantas vezes os pedidos para que Ele poça escutar? Esquecem eles, os padres e sacerdotes de todas as denominações cristãs o que Jesus mesmo disse: “Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que é necessário, antes que vós lhos peçais (Mateus6:5-8)

E os evangélicos, que fazem cultos com shows, espetáculos, cantorias, cada artista expondo suas “devoções”? Pulam, gritam, oram em voz alta, na frente de todos para demonstrarem sua “fé”. Isso é diamentralmente contrário ao que Jesus recomendou: “ Quando orardes, não façais como hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo...” (Mateus 6).

O filósofo judeu Maimônides preconizava uma oração curta, tal como estava codificada no Talmud, sem as numerosas adições impostas pelo uso, em particular, textos, nem músicas e reprovava as efusões públicas de emoção religiosa.

Se a oração é para D'us, e Ele está em todos os lugares, para que é necessário fazer as orações em templos ou lugares públicos? Se Ele sabe tudo, antes das coisas acontecerem, por que pedir? Se Ele sabe a nossa essência, nosso mais íntimo pensamento (D'us nos conhece melhor que nós a nós mesmos, como falou Agostinho) por que gritar, cantar, berrar em orações? Refletindo sobre essas coisas, podemos tirar grandes conclusões...

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