domingo, 5 de julho de 2009

Algumas indicações para leitura

Indicações para leitura



Recomendo algumas obras que acho que só tem a acrescentar. Não são obras sensacionalistas, com estórias como o grande público gosta, cheias de fantasias e ilusões. São livros que nos fazem refletir sobre as coisas que acontecem em nosso dia-a-dia e que, às vezes não paramos para refletir.


i) de Sêneca

- A tranquilidade da alma e A vida retirada
- Aprendendo a viver
- A brevidade da vida


ii) de Erasmo de Rotterdam

- Elogio a loucura


iii) de Mathias Aires

- Reflexões sobre a vaidade dos homens


Esses eu recomendo e, em breve, estarei falando sobre eles.

sábado, 25 de abril de 2009

Que viva a sociedade Sanitária!‏

QUE VIVA A SOCIEDADE SANITÁRIA




Dr. Eraldo Bulhões
Diretor do SinMed/RJ


Se a Vigilância Sanitária está adormecida não sabemos, mas somente a
vigilância sanitária não adianta. Carecemos de uma consciência geral:
uma sociedade sanitária. Consciência essa que já vem crescendo em
relação ao tabagismo, alcoolismo, a poluição, dengue, febre amarela,
as doenças infecciosas, drogas etc.

Um dia "D" da dengue é insuficiente. No último que foi realizado um
fato marcante foi a iniciativa do poder público em providenciar a
retirada das carcaças de automóveis da Avenida Presidente Vargas, no
Rio de Janeiro, e acabar com os macro-focos de Aedes aegypti nos
ferros-velhos. Ficamos 60 anos sem o mosquito desde que o sanitarista
Oswaldo Cruz acabou com os grandes focos existentes nas mini-caixas
d'água (vasos de flores) dos cemitérios pondo areia nos recipientes.
Naquela época, a população carente morava em barracões de zinco e
neles as águas das chuvas não se acumulavam. Na década de 60, com as
construções de alvenaria, a infestação recrudesceu em grande escala,
principalmente pelo aumento da população e a aglomeração nas precárias
habitações que acumulam as águas das chuvas em suas concavidades.
O que o Aedes quer? Sangue humano, porque precisa de proteína humana
para amadurecer o embrião do mosquito que contém o vírus.
Os ovos ficam mais de 300 dias em local seco com o embrião aguardando
as águas para eclodir numa temperatura de mais de 40º C. O mosquito
não põe o ovo dentro da água, põe-no em local seco. Faz isso na caixa
d'água, onde se forma um anel acima do nível da água, e nas lajes,
local que habitualmente acumula água, formando até uma mancha
esverdeada (limo). Esse ambiente reduz o ciclo biológico do
transmissor da dengue de 12 para 8 dias.
O Aedes quer água e sangue. A degradação das carcaças de automóveis,
cujos assentos ficam impregnados com o odor dos seres humanos, atrai
os mosquitos. Também as lajes, onde há objetos de todos os tipos e que
acumulam água, são verdadeiros quintais abandonados que propiciam a
proliferação de mosquitos. É necessário oferecer à população uma força
tarefa para ajudar a retirar os entulhos, latas, latões e objetos que
acumulam água nas lajes das habitações inacabadas.
Quando teremos uma política para financiar a melhoria das 700 mil
construções de alvenaria, lajes e habitações inacabadas no Rio de
Janeiro? Isso poderia ser feito através de recursos do BNDES, com a
implantação de captação de energia solar e com a economia propiciada
de 30% dos custos da energia (água quente) e com a redução dos
"gatos", na medida em que haja a regularização das instalações
elétricas (Light). Também ajudaria utilizar o reservatório da água das
chuvas para o uso de jardinagem e limpeza doméstica: a ecologia
contemporânea contra o aquecimento global.
A saída é essa. O governo deve fazer a sua parte e retirar a
degradação, ajudando a recuperar as habitações inacabadas sem
criminalizar a dona de casa, vista hoje como vilã, afinal, os
moradores já tiraram as águas dos vasos e não têm pneus dentro de
casa.
As autoridades assumem uma postura autoritária ao tentar vender a
idéia de que a população precisa fazer a sua parte. É preciso entender
que a população paga impostos há anos e que, diante desse quadro, não
deve esperar pela vigilância sanitária, pois está provado que ela é
insuficiente. É importante a conscientização de todos para a
necessidade de criarmos uma sociedade sanitária, que assuma o controle
social também da vigilância sanitária.


Atualmente a crise da saúde chegou aos mais elevados patamares da
Medicina no capítulo da Propedêutica Médica e dos conceitos da Saúde
Pública no que tange à definição de ingresso do paciente no Sistema de
Atendimento, conceituado como Porta de Entrada. O conceito de Porta de
Entrada não é simplesmente o registro da pessoa, até aí não podemos
dizer que o paciente ingressou no Sistema. Os fundamentos da
Propedêutica Médica nos levam à Porta de Entrada quando estabelecido o
registro da pessoa, a anamnese (30 minutos), o exame físico (30
minutos), a suspeita diagnóstica, os exames complementares, o
diagnóstico e o prognóstico. Neste momento se consolida, do ponto de
vista do atendimento, a conceituada Porta de Entrada do paciente no
Sistema. A população não pode só assistir a esta situação sem se
organizar em todos os níveis, desde o controle social, e
principalmente na conscientização de todos os cidadãos por uma
sociedade sanitária ativa. Diante da Síndrome do Esgotamento
Profissional estamos assistindo à morte da Porta de Entrada, da
anamnese, do exame físico, da suspeita diagnóstica, do diagnóstico e
do prognóstico.
Determinadas patologias como a dengue, meningite etc., se a Porta de
Entrada não for pelos parâmetros da Propedêutica Médica, podem ser
fatais, no caso da dengue, num período de 10 dias. A população deve
conhecer a fundo a crise da saúde em todo o seu contexto e se
conscientizar da importância da vigilância através da busca da
sociedade sanitária, no trabalho, nas escolas e na comunidade.
No Fórum Econômico Mundial em DAVOS, na Suíça foi premiado o
cientista que criou o Aedes transgênico para competir através do
controle biológico e eliminar o Aedes aegypti natural em médio prazo.
A Sociedade Sanitária deve barrar esta experiência laboratorial
transgênica, pois não se sabe as conseqüências futuras desta
iniciativa.

Em 1981 na epidemia de Dengue em Cuba (cepa 1 e 2)
houve 146.000 internações, 24.000 casos de dengue hemorrágico, 10.000
casos de síndrome do choque da dengue, 158 mortes, a maioria crianças.
Essa epidemia é semelhante ao quadro que está ocorrendo no Rio. Não
há inverno para dengue na cidade. A situação é grave, a perspectiva é
de ter milhares de casos que podem até passar de 200 mortes sendo dois
terços em criança. Nestes anos temos combatidos as orientações do
município que orientam às pessoas com sangramento a acorrerem a um
hospital em uma doença que mata em 10 dias, sem valorizar a febre. A
nossa orientação é dar ênfase à febre. E na dengue a equação é: "febre
é igual a hemograma >Plaquetas, hematócrito, vhs no 1º e 4º dias" e
não dar alta após a febre, no que chamamos a curva da morte .Plaquetas
abaixo de 50.000 hidratação venosa.
Os meios de comunicação são vítimas da orientação
oficial, e desconhecem que o mosquito não põe ovos em água parada
mas em local seco, pois precisa de calor para a eclosão dos ovos onde,
em seguida, o embrião cai na água. Isto faz grande diferença porque
em uma laje os ovos são depositados nos locais aonde já teve água
(mancha esverdeada) e fica aguardando por até 300 dias pelas chuvas.
A miopia epidemiológica não enxerga esta situação e os macros focos
continuam com milhões de ovos nas habitações inacabadas.

Temos que fazer o PAC da dengue reformando as
habitações inacabadas, verdadeiras mansardas do Aedes aegypti.



Rio de janeiro, 20 de fevereiro de 2008


Dr.Eraldo Bulhões
Martins médico – clinico geral

terça-feira, 21 de abril de 2009

Os telefonemas do Big Brother Brasil

Os telefonemas do Big Brother Brasil




(*)José Nêumanne Pinto


Vinte e nove milhões de ligações do povo brasileiro votando em algum candidato para ser eliminado do Big Brother. Vamos colocar o preço da ligação do 0300 a R$0,30.
Então, teremos R$ 8.700.000,00. Isso mesmo! Oito milhões e setecentos mil reais que o povo Brasileiro gastou só nesse paredão. Suponhamos que a Rede Globo tenha feito um contrato "fifty to fifty" com a operadora do 0300, ou seja, ela embolsou R$ 4.350.000,00. Repito, somente em um único paredão...".
Alguém poderia ficar indignado com a Rede Globo e a operadora de telefonia ao saber que as classes menos letradas e abastadas da sociedade, que ganham mal e trabalham o ano inteiro, ajudam a pagar o prêmio do vencedor e, claro, as contas dessas empresas. Mas o "x" da questão, caro(a) leitor(a), não é esse. É saber que paga-se para obter um entretenimento vazio, que em nada colabora para a formação e o conhecimento de quem dela desfruta; mostra só a ignorância da população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos participantes e, consequentemente, daqueles que só bebem nessa fonte.
Certa está a Rede Globo. O programa BBB dura cerca de três meses. Ou seja, o sábio público tem ainda várias chances de gastar quanto dinheiro quiser com as votações. Aliás, algo muito natural para quem gasta mais de oito milhões numa só noite! Coisa de país rico como o nosso, claro. Nem a Unicef, quando faz o programa Criança Esperança com um forte cunho social, arrecada tanto dinheiro.
Vai ver deveriam bolar um "BBB Unicef". Mas tenho dúvidas se daria audiência.
Prova disso é que na Inglaterra pensou-se em fazer um Big Brother só com gente inteligente. O projeto morreu na fase inicial, de testes de audiência.
A razão? O nível das conversas diárias foi considerado muito alto, ou seja, o público não se interessaria.
Programas como BBB existem no mundo inteiro, mas explodiram em terras
tupiniquins. Um país onde o cidadão vota para eliminar um bobão (ou uma bobona) qualquer, mas não lembra em quem votou na última eleição. Que vota numa legenda política sem jamais ter lido o programa do partido, mas que gasta seu escasso salário num programa que acredita de extrema utilidade para o seu desenvolvimento pessoal e, que não perde um capítulo sequer do BBB para estar bem informado na hora de PAGAR pelo seu voto. Que eleitor é esse? Depois não adianta dizer que político é ladrão, corrupto, safado, etc.
Quem os colocou lá?
Claro, o mesmo eleitor do BBB. Aí, agüente a vitória de um Severino não-sei-das-quantas para Presidente da Câmara dos Deputados e a cara de pau, digo, a grande idéia dele de colocar em votação um aumento salarial absurdo a ser pago pelo contribuinte.
Mas o contribuinte não deve ligar mesmo, ele tem condições financeiras de juntar R$ 8 milhões em uma única noite para se divertir (?!?!), ao invés de comprar um livro de literatura, filosofia ou de qualquer assunto relevante para melhorar a articulação e a autocrítica... Chega de buscar explicações sociais, coloniais, educacionais. Chega de culpar a elite, os políticos, o Congresso.
Olhemos para o nosso próprio umbigo, ou o do Brasil. Chega de procurar desculpas quando a resposta está em nós mesmos. A Rede Globo sabe muito bem disso, os autores das músicas Egüinha Pocotó, O Bonde do Tigrão e assemelhadas sabem muito bem disso; o Gugu e o Faustão também; os gurus e xamãs da auto-ajuda idem. Não é maldade nem desabafo, é constatação...
(*)José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista do Jornal da Tarde e autor de O silêncio do delator, prêmio Senador José Ermírio de Morais, da Academia Brasileira de Letras, em 2005. Clique na capa para ter acesso à livraria virtual.


Fonte: Blog Fantoches nunca mais

sábado, 7 de março de 2009

Espinosa, o Apóstolo da razão

O racionalismo absoluto de Baruch de Spinoza



A vida do grande filósofo judeu Spinoza, que foi excomungado por sua comunidade por não acreditar numa divindade transcendental ao mundo, mas sim identificar D'us à Natureza, como uma única substância e, ainda fez uma análise crítico-histórica da Bíblia.

Segue o vídeo, em 6 partes.

Parte 1




Parte 2




Parte 3




Parte 4




Parte 5




Parte 6




"A felicidade não é a recompensa da virtude, mas a virtude em si mesma" (Baruch de Spinoza)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Mudança de opinião dos políticos

A mudança de opinião dos políticos




É interessante notar que muitos partidos e seus respectivos filiados mudam de idéia. Vejamos alguns casos para ilustrar isso.


  1. O CPMF, que era o imposto sobre transações bancárias, o famoso " imposto do cheque " cuja arrecadação era destinada à saúde, foi aprovado em 1996, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, foi aprovado pelo parlamento, com base no PSDB, PFL (atual Democratas) que faziam a bancada governista e o PT, que na ocasião era oposição, era radicalmente contrário ao tal imposto. Em 2007, quando o CPMF foi posto em votação para continuar em vigor, e passou por votação no parlamento, teve o quadro invertido: o PT, que é governo, foi a favor da permanencia do CPMF, com a alegação que a saúde não poderia ficar sem a verba proveniente do tributo, enquanto o PSDB e o DEM, agora oposição, alegam que a CPMF é inconstitucional. Como mudam as opiniões dos políticos! Quando em 1996, o PSDB e o DEM não consideravam o CPMF inconstitucional e o PT que não considerava que a verba seria de fato utilizada para a saúde pública. Se a arrecadação do CPMF era vital em 2007, por que não o foi em 1996?

  2. Quando ocorreu o impeachment de Fernando Collor de Melo, o parlamentar e ex-presidente da república José Sarney, naquela ocasião afirmou que apagaram Collor da história. Agora, em 2009, Sarney que foi eleito novamente para presidir o senado federal, nomeou Fernando Collor para ocupar um dos cargos junto a ele, Sarney. Agora Sarney recolocou Collor na história?

  3. O PDT fazia severas críticas ao governo de Lula, chegando a chamá-lo de traidor em seus programas. A partir do momento em que Carlos Lupi, presidente do partido, foi nomeado por Lula para assumir o Ministério do Trabalho, o discurso mudou; o governo passou a ser elogiado. É como se o governo passou a ser de ruim para ótimo da noite para o dia.

  4. Antônio Carlos Magalhães, do PFL, durante o governo FHC, sempre votava contra o aumento do salário mínimo, em sintonia com o governo. Durante o mandato de Lula, ACM aprovou um aumento de salário num valor desproporcional. De repente ACM se comoveu com os trabalhadores?


A maioria dos políticos só querem aprovar leis de acordo com suas situações de momento, se estão no governo ou na oposição. Poucos têm a firmeza de manter suas posições em contraste ao recomendado por seus partidos.


Infelizmente nosso povo tem memória curta, e esquece da volúvel opinião de nossos políticos e que continuam a reelegê-los.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Por que o carnaval nunca cai no mesmo dia?

Por que o carnaval nunca cai no mesmo dia?





A idéia que vem a mente quando se fala "carnaval" é bem diferente do que a sua origem. A palavra carnaval vem do italiano "carnevale" que significa adeus a carne, ou seja, a festa da carne. E por que "adeus à carne"? É assim chamada porque, segundo o calendário da Igreja Católica, que, depois do carnaval, começa-se o jejum de carne durante o período da Quaresma, ou seja, quarenta dias antes da Semana Santa. O dia do carnaval está amarrado à Páscoa católica.
Então vem a pergunta: por que a Páscoa não cai sempre no mesmo dia? Um ano é mais cedo, outro mais tarde? A razão é a seguinte: a Páscoa era uma festa já celebrada antes de Jesus; ou seja o Pessach (Páscoa judaica) que representa a celebração dos judeus que saíram da escravidão no Egito para a liberdade para formarem uma nação livre. O calendário hebreu é lunar, e os meses têm duração de 29 ou 30 dias, e começa pela Lua Nova. O Pessach ocorre no 15º dia do mês de Nissan, que é a Lua Cheia, ou seja, a 1ª Lua Cheia da primavera na Palestina (hemisfério norte). Mas ainda há uma ressalva: a Páscoa cristã nem sempre coincide sempre com a judaica, devido a algumas correções no calendário solar juliano, posteriormente gregoriano. Por volta de 1582, tornou-se necessária uma série de reformas no calendário cristão, a fim de eliminar dez dias a mais que haviam se acumulado desde a reforma feita por Constantino em 325 dC. O papa Gregório XIII ordenou que aqueles dez dias fossem abolidos... Mas teve-se o cuidado que no novo calendário gregoriano assegurasse que a Páscoa nunca ocorresse no mesmo dia que o Pessach. Havia um ditado popular na época da reforma gregoriana: "É melhor errar com a Lua que acertar com os judeus."

Então, a Páscoa é regulada pelo calendário lunar e, consequentemente, nunca cai no mesmo dia do calendário gregoriano e, por este motivo, o carnaval também nunca cai no mesmo dia.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O que fazer numa biblioteca?

O que fazer numa biblioteca?



Pode parecer estranha essa pergunta. "O que fazer numa biblioteca?".
Há pouco tempo estive no Real Gabinete Português de leitura, no Centro do Rio em busca de um livro que só havia lá, cujo autor é Uriel da Costa, de origem portuguesa, que viveu final do século XVI, início do XVII, vindo a falecer em Amsterdã. Ele foi um dos precursores do pensamento de Baruch de Spinoza. Voltarei ao assunto.

O Real Gabinete Português contém um fascinante acervo de autores de língua portuguesa e o estilo arquitetônico belíssimo. Machado de Assis era um frequentador assidou da biblioteca.

Fiz o pedido do livro que buscava, "Exame das tradições farisaicas", de Uriel da Costa. Enquanto aguardava a bibliotecária trazer o livro, notei algo: Tinham umas 30 pessoas no local, mas apenas duas, além de mim, que estavam lendo parte do acervo. O restante apenas posava para tirar fotos. Ai me perguntei: "os livros só servem para enfeite nas prateleiras?" Me lembrei de uma passagem do livro "A tranquilidade da alma" de Sêneca em que há muita gente que gosta de ostentar a posse de muitos livros e quererem parecer intelectuais, mas que, dos tais não conhecem além das contracapas, ou então contém obras que contaminam as mentes. Como falou Schopenhauer: "Os livros ruins são veneno intelectual: eles estragam o espírito." E as grandes obras ficam nas estantes: "O diz-que-diz sem sentido de tais anões é lido por um público estúpido desde que tenha sido impresso hoje, enquanto os grandes espíritos são deixados nas estantes." ( Schopenhauer).

Não importa quantos livros nós lemos, mas sim quais . Também não importa se eles foram lançados agora, pois muitos vezes ficamos presos a uma capa bonita, mas que no seu interior, não há nada de construtivo.



Obs.: Para quem quiser conhecer o Real Gabinete Português de Leitura, ele fica à Rua Luís de Camões, 30 – Centro – Rio de Janeiro.